quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Moisés Braz diz que não é líder do MST

De paletó, o senador José Pimentel abraça Moisés Braz, candidato a deputado estadual, durante uma visita da presidente Dilma Rousseff a Fortaleza (Foto: Reprodução/Facebook)
Candidato a deputado estadual no Ceará pelo PT, Moisés Braz foi responsabilizado pela invasão promovida por sem terras numa fazenda do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), no inteiror de Goiás. Ao ser informado do caso, Eunício cobrou providências do ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto. Por telefone, Eunício atribuiu o crime de invasão do qual foi vítima ao PT, partido de Rossetto e Braz. Por meio de sua assessoria, Braz enviou à coluna uma declaração na qual nega ser líder sem terra e defende o MST. Diz ele: "Não sou líder sem-terra. Sou líder sindical há quase trinta anos e presidi, durante oito deles, a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura no Estado do Ceará (Fetraece). Respeito profundamente a luta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) pela reforma agrária, até por ser ela comum e ao movimento sindical. Mas nunca militei nem exerço qualquer influência sobre o MST no Ceará, muito menos em Goiás. Além de mostrar distância e desconhecimento sobre os movimentos sociais e sindicais, o senador Eunício atribui a mim o dom da onipotência e da onipresença ao “articular” o MST para a ação. O MST é um movimento independente e autônomo o suficiente para não se deixar servir de instrumento político a quem quer que seja".

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