terça-feira, 17 de abril de 2018

Concurso: governador anuncia 2.500 vagas para professor da rede estadual

Durante a transmissão via Facebook desta terça-feira (17), o governador Camilo Santana anunciou que o concurso para professor da rede estadual de ensino terá 2.500 vagas. O edital será divulgado até o mês de junho pela Secretaria da Educação (Seduc). “Anuncio agora que serão 2.500 vagas para professor. Lembrando que o Ceará é referência no Brasil em educação pública. Temos hoje a melhor carreira do País em rede pública. Investimos muito nessa área, pois acreditamos que esse é o caminho para construir um futuro melhor”, disse o chefe do Executivo.
Na ocasião, o governador também anunciou a previsão do lançamento dos editais para concursos de outros três órgãos. “Já anunciei este ano o concurso da Funceme, para 40 vagas, cujo edital vai sair nas próximas duas semanas. Anunciei o concurso da Secult, para 132 vagas, o edital sai em junho. O mesmo para o concurso da Ematerce, para 263 vagas, o edital vai ser divulgado até agosto”.
Camilo Santana lembrou que, anteriormente, já fez concursos para a Polícia Militar do Ceará, Polícia Civil, da Perícia Forense do Estado (Pefoce), agentes penitenciários, Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE) e para as três maiores universidades públicas estaduais (Uece, UVA e Urca).
Perguntas de internautas
Camilo respondeu a seguidora Nina Sousa, que cobrou mais segurança nos presídios. “Amanhã haverá a aula inaugural do Curso de Formação Profissional para os 1.715 candidatos aprovados no último concurso para agente penitenciário. Em breve, pretendo chamar mais turmas”, afirmou Camilo Santana.
Diana Castro perguntou quais são as obras previstas para o município de Forquilha. “Em breve lançarei oficialmente o programa Sinalize, para todos os municípios do Ceará, com obras de pavimentação, e certamente Forquilha será contemplado”.
Cristiano Mesquita questionou quando será inaugurada a EEEP de Senador Pompeu. “A previsão é de inaugurar em maio. Além dessa escola, há uma série de outros projetos para o município, incluindo a construção de um novo Centro de Educação Infantil (CEI), uma nova rodoviária, obras de abastecimento de água e um novo galpão para fabricação de calçados, gerando mais empregos”.
Dionilson Almeida agradeceu pelo que o Governo do Ceará tem feito pelo Hospital de Messejana. “Sei das dificuldades e por isso tenho feito o que está ao meu alcance. Ampliei em 60% os leitos e estou implantando 42 novos leitos para que as pessoas não fiquem nos corredores”, disse o governador.


Ronaldo Pinheiro perguntou quais são os projetos para o município de Deputado Irapuan Pinheiro. “Estive recentemente lá inaugurando a estrada que liga Milhã a Irapuan Pinheiro e Acopiara. Lá também vai ter areninha, brinquedopraça, sistemas de abastecimento de água, obras de asfaltamento e vários outros benefícios”.

Conta de luz residencial fica 3,8% mais cara no Ceará a partir de domingo

No ano passado, consumidor residencial teve redução de 0,39%. Este ano, reajuste médio será de 4,96% no Ceará. Para consumidores de alta tensão, aumento é de 7,96%.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 17, reajuste médio de 4,96% na tarifa de energia elétrica do Ceará, cuja concessionária é a Enel.

Para os consumidores de baixa tensão (consumidores residenciais), o reajuste foi de 3,80%. Já para os consumidores de alta tensão (comércio e indústria), a correção foi de 7,96%.

A nova tarifa passará a valer a partir deste domingo, dia 22 de abril. Conforme O POVO já havia adiantado no último dia 13, o reajuste médio ficou abaixo de 10%.

De acordo com o diretor da Aneel, André Pepitone da Nóbrega, os encargos setoriais responderam por 39,5% da tarifa, os custos com energia corresponderam a 33,9%, já o custo de distribuição respondeu por 21,6% em 2017.

Reajustes na tarifa de energia nos últimos seis anos no Ceará:
Fonte: O Povo / Cristina Fontenele

Quase 100 açudes no Ceará têm aumento de volume de água nas últimas horas

Apesar do aumento nos açudes corresponder a 58 milhões de m³, volume dos reservatórios do Ceará ainda é de 13% da capacidade.
As chuvas do mês de abril aumentaram o volume de água de 94 açudes do Estado nas últimas horas. Segundo dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), do último domingo (15) para esta segunda (16), houve um aporte de 68.214.254 m³ no volume armazenado. Contando com o volume evaporado e volume liberado, o aumento passa a ser de 59.874.494 m³.

Apesar do crescimento, o volume total dos reservatórios do Ceará ainda está com 13,6% de sua capacidade total. A Cogerh também informa que, dos 155 açudes cearenses, 92 estão com volume abaixo de 30%, 23 acima de 90% e 19 se encontram sangrando, segundo os dados extraídos até as 9h desta terça-feira (17).


Chuvas no Ceará

90 municípios cearenses registraram precipitações de chuva nas últimas 24 horas, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). A cidade de Ibaretama apresentou a maior precipitação com 122 mm. Logo em seguida, estão os municípios de Cariré (104 mm), Tianguá (103 mm), Amontada (101 mm), Granja (100) e Pacatuba (98,5 mm). Já na capital cearense o registro foi de 64 mm.

Segundo a Funceme, a previsão para esta terça-feira (17) é de predomínio de céu nublado com chuva no centro-norte do Estado. Na região sul, é de nebulosidade variável com chuvas eventuais. Para esta quarta-feira (18), o órgão prevê nebulosidade variável com possibilidades de chuvas em todas as regiões do Ceará.

(Tribuna do Ceará

Aécio Neves vira réu no STF por corrupção e obstrução de Justiça

Ministros da Primeira Turma acolheram denúncia da Procuradoria Geral da República contra senador tucano – por 5 a 0 em relação à acusação de corrupção passiva e por 4 a 1 à de obstrução de Justiça.

Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (17) receber a denúncia contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) por suposta prática de corrupção passiva e obstrução de Justiça. Com isso, o senador será transformado em réu pela primeira vez.

Por unanimidade, os cinco ministros da turma (Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Rosa Weber e Alexandre de Moraes) admitiram a abertura de processo por corrupção e, por 4 votos a 1, por obstrução de Justiça – neste caso, o único voto contrário foi o de Alexandre de Moraes.

Com a aceitação da denúncia, Aécio passa a responder ao processo penal na condição de réu e poderá contestar a acusação com novas provas. Só ao final da ação poderá ser considerado culpado ou inocente, em julgamento a ser realizado pela mesma turma do Supremo. Terminado o julgamento, o senador afirmou que provará a 'absoluta legalidade e correção' de seus atos.

Junto com o parlamentar, foram denunciados pela PGR e também responderão como réus a irmã dele, Andréa Neves da Cunha, o primo Frederico Pacheco de Medeiros e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zezé Perrela (MDB-MG), todos por corrupção.

Aécio foi acusado em junho do ano passado, em denúncia da Procuradoria Geral da República, de pedir propina de R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, dono da J&F, em troca de favores políticos; e também de tentar atrapalhar o andamento da Operação Lava Jato. Uma conversa entre os dois foi gravada pelo empresário. Andréa Neves teria pedido o dinheiro a Joesley e os outros dois acusados teriam recebido e guardado quatro parcelas de R$ 500 mil em espécie.

O julgamento começou no início da tarde com as manifestações da acusação e da defesa do parlamentar. O advogado de Aécio, Alberto Zacharias Toron, contestou as acusações de corrupção e obstrução de Justiça. O subprocurador da República Carlos Alberto Coelho, responsável pela acusação, disse haver “farto material probatório” para incriminar o senador (leia mais abaixo).

Após as manifestações da procuradoria e dos advogados, os ministros rejeitaram, por unanimidade, um pedido da defesa para ter acesso a provas que integram outras investigações, relacionadas a Marcello Miller.

Depois, negaram o fatiamento do caso para enviar à primeira instância as acusações contra Andréa, Frederico e Mendherson, por não terem foro privilegiado. Dos cinco ministros da Primeira Turma, quatro entenderam que as condutas estavam imbricadas, de modo que não seria conveniente separar os processos. O único a votar pelo desmembramento foi o relator, Marco Aurélio Mello.

Os ministros também rejeitaram de modo unânime uma contestação à validade das provas usadas na investigação. A defesa sustentou que foram baseadas na delação da J&F, alvo de questionamento pela suposta orientação do ex-procurador Marcello Miller aos executivos da empresa, quando ainda integrava a PGR.

Os ministros negaram o pedido, considerando que a validade do acordo e a manutenção ou não das provas será analisada em momento posterior, em ação própria